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| Por: Júlio César Zanluca |
Conforme amplamente noticiado pelos meios de comunicação, o Paraguai foi beneficiado em maio/2011, com aumento do valor pago pela energia elétrica adquirida pelo Brasil na usina de Itaipu. O reajuste aprovado vai representar aumento nos gastos anuais do Brasil na compra da energia excedente do Paraguai de US$ 120 milhões para US$ 360 milhões.
Pois bem, apesar das promessas de políticos da base governista, de que os custos tarifários adicionais não seriam repassados ao consumidor, a conta chegou: a Medida Provisória 517 terá sua vigência prorrogada, e entre os itens, contempla a extensão de um encargo ao consumidor de energia elétrica: a cobrança da “Reserva Global de Reversão” – RGR até 2035.
Pois bem, apesar das promessas de políticos da base governista, de que os custos tarifários adicionais não seriam repassados ao consumidor, a conta chegou: a Medida Provisória 517 terá sua vigência prorrogada, e entre os itens, contempla a extensão de um encargo ao consumidor de energia elétrica: a cobrança da “Reserva Global de Reversão” – RGR até 2035.
A RGR é uma espécie de tributo cobrado das concessionárias de energia elétrica – portanto, um custo que entra nas contas de luz.
A RGR seria extinta em 31.12.2010, com revisão tarifária para o consumidor. Ou seja, o custo do consumo da energia elétrica no Brasil iria reduzir, por conta desta extinção.
Como o governo federal insiste em prorrogar a cobrança da RGR, através da MP 517, até 2035, então esta redução não ocorrerá. Isto prova que o consumidor de energia elétrica (todos nós) está pagando a conta das bondades do atual governo federal para o Paraguai.
A continuar o processo, ante o silêncio geral da população, o governo federal deverá instituir outros tributos e encargos “políticos”, visando beneficiar Venezuela, Bolívia, Cuba e outros países “amigos”. Se você não concorda com esta distribuição de recursos públicos ao exterior, escreva protestando para a imprensa, deputados e senadores, e pare de votar naqueles que insistem em endossar o aumento da carga tributária neste país.
Fonte: http://zanluca.blog.br
